terça-feira, agosto 17

aos meus amigos

Gostaria de um texto que pudesse falar sobre amizade. Existem tantos por aí na internet. Muitos bons, vários clichês. Porém, todos traduzem o tão cobiçado sentimento de amizade verdadeira.

O que falar então da amizade? Queria poder dizer sem ser demasiadamente piegas, entretanto, não garanto que será possível.

Amizade, no meu entendimento pessoal, é nada mais, nada menos, do que amor. É, amor! Um amor fraternal, um carinho inexplicável, respeito. Doar-se ao próximo sem esperar nada em troca. Se fiel, sincero e acolhedor.

Saber ouvir quando necessário, sorrir nos momentos difíceis – pois o amigo os fazem parecer momentos melhores, e chorar de tanto rir – mesmo que seja com piadinhas infames.

É saber ouvir uma opinião que vai doer no ego, mas quando precisar expor a sua, saber fazê-lo sem deixar machucar o ego alheio.

É dizer o que a outra pessoa quer ouvir só para ver o sorriso nascer no rosto, mas também dizer a verdade quando for necessário ajudar a enxergar a realidade. E se esta fizer doer, esteja sempre pronto para dar o seu ombro para que possa amparar as lágrimas. Chore junto. E se não souber como fazer cessar, faça cócegas, e chore de tanto rir.

É ouvir as mesmas músicas, ver os mesmos filmes e os mesmos canais de TV. É ter tudo isso em comum e ter nada ao mesmo tempo. E até isso se torna bom em uma amizade, pois assim as pessoas se complementam.

É entrar na casa dos outros e abrir a geladeira, colocar o pé no sofá. É bagunçar a cama, pegar roupa emprestada e fazer tudo isso sem invadir o seu espaço.

É quebrar a dieta comendo brigadeiro assistindo DVD. É fazer um miojo para um “almoço especial”.

Enfim, a amizade sincera é aquela que se resume na simplicidade dos gestos, dedicados sempre às pessoas queridas, que completam a nossa rotina.

E, a cada dia que passa, percebo que não consigo viver sem meus amigos. Todos eles. Sem exceções. Pois cada um deles contribui para a minha felicidade simplesmente por existirem!

Amo vocês!


 

segunda-feira, julho 26

máscara


E começa mais um dia.
Está quente
O sol ja bate na janela
No parapeito respiram as violetas
o delicioso aroma da manhã.

Está claro,
Os raios do sol estão brigando pelas frestas da janela
Começam a iluminar o meu esconderijo.
Não!
Não podem me ver assim.
Não posso me expôr tão pura e simplesmente eu.

Levanto da cama,
Bebo água
Me aprumo,
Me disfarço.

Pronto! Agora pode olhar pra mim
Não sou mais eu, sou uma personagem,
Cheia de maquiagens de paetês.
Me sinto disfarçada, protegida.
Encorajada para descobrir o mundo.

Passa o dia
Como todos os dias.

Passa o dia
E já estou esgotada!
Chega desse circo. Cansa!

Hora de fechar a janela
Ver a luz da doce lua invadir novamente as frestas da janela.
Já posso voltar a ser eu
Sem desfarces, sem paetês,
Sem o batom que dá brilho aos meus lábios rosados.

Mas, ao olhar para o espelho,
já não consigo enxergar quem eu gostaria.
Esfrego os olhos,
utilizo todas as minhas forças
Mas ela não está lá.

Há quanto tempo será que ela se perdeu?

Só queria conseguir encontrar a menina feliz.
Aquela do sonho cor de rosa
Que vivia em um mundo cheio de contos
Cheio de violetas rosas e lilás
Que refletiam a luz do sol na sua janela.
Antes aberta,
Sem medo de ser ela mesma!


quinta-feira, julho 15

feliz aniversário



Há vinte e um anos eu tirei a sorte grande. Um anjo veio diretamente do céu para me fazer companhia nos mais variados momentos que eu precisasse passar. E desde então se deu o início de uma grande parceria. Foram tantas e tantas coisas que fizemos juntas.



Lembro-me como um simples colchão tinha o poder de magicamente se tornar um super escorregador, daqueles enooooooooooormes tobogãs do Play Center. Ou então, quando nos tornávamos grandes artistas e além de pintarmos quadros maravilhosos, fazíamos a curadoria de nossas mostras em exposição no salão principal. Lembro de quando a gente pegava os cobertores, e com os pregadores de roupas os prendíamos nas cadeiras da cozinha, fazendo uma cabana invisível e dentro dela comíamos vários chicletes “Ploc” da Barbie, só pra pegarmos as figurinhas!


Isso tudo sem contar nas brincadeiras de casinha, escolinha, boneca... Ou quando a gente pulava as janelas, subia no muro, voava da gangorra e nadava na piscina do Centro Educacional – e que a gente era sereia. Os primeiros acantonamentos, os primeiros acampamentos...


Poxa como tudo isso passou rápido.


Há vinte e um anos temos feito companhia uma à outra, acalentando nos momentos difíceis, vibrando nos momentos de conquistas e festejando cada vitória. Dando um ombro amigo, ta bom, às vezes damos os braços, as pernas e tudo mais que for necessário para que possamos fazer brotar um sorriso, mesmo que seja meio tímido, mas que seja capaz de iluminar o nosso dia.


Como toda convivência, é claro que não é fácil, afinal, todos sabem que somos diferentes, temos personalidades opostas, gostos, vontades... mas e daí? A gente simplesmente não vive sem a outra, somos uma coisa só, feita de duas metades que mesmo assimétricas se completam e que sozinhas não fazem tanto sentido assim.


Bom, hoje é um daqueles dias que vamos vibrar bastante, comemorar muito e nos divertir juntas, pois mais uma vez você faz aniversário, e não poderia deixar passar em branco.


Gostaria de desejar todo o sucesso do mundo pra você, toda felicidade, saúde, muito amor, e tudo, tudo, tudo que você puder desejar, pois você sabe, tudo o que se deseja do fundo do coração toma forma e vira realidade! Que você tenha muitos vinte e um anos a mais e que esteja todos eles comigo, compartilhando muitos outros momentos inesquecíveis!


Te amo muito!


Feliz Aniversário!

quarta-feira, julho 7

estreia

Bom, lutei e relutei, mas enfim montei o meu próprio blog. Acho que agora poderei expressar boa parte das coisas que passam pela minha cabeça maluca! rs

Para estreia, deixo um poema, de minha autoria:


Vincent Van Gogh - Branches with Almond Blossom


O Amor e o Vento

Sopra o vento e leva.

Leva consigo o papel na rua,
Leva o cabelo da menina,
Leva a garrafa vazia...

Sopra o vento

Sopra o vento na cidade,
Na cidade da menina
Ela que tudo pode controlar

Menos o vento

E o vento leva

Leva o seu passado
Leva as coisas tristes
Leva os seus sonhos

E ela tenta parar o vento,
Construir uma cidade mais feliz
Amar

Mas seu amor já virou pó
E o vento?

O vento já levou...

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Espero que tenham gostado! 
Simples, mas sincero!

Fico por aqui! Até a próxima!

Um beijo e um cheiro